Hoje, sete de março, celebramos, segundo o calendário da forma extraordinária, o dia dedicado ao glorioso confessor e doutor da Igreja, Santo Tomás de Aquino. Em nosso Seminário, a festa toma grandes proporções uma vez que o Santo é padroeiro dos alunos da Teologia. Com efeito, houve, na parte da manhã, a Santa Missa Solene cantada pelo Exmo. Sr. Vigário Geral da nossa Administração Apostólica, Mons. José de Matos Barbosa, professor de Direito Canônico, convidado pelos seminaristas afim de honrar com suas palavras não menos que com sua presença. A todos e em especial aos “teólogos” fez questão de propor Santo Tomás como modelo não somente nos estudos mas também na vida sacerdotal: neste sentido, a Sabedoria, o Verbo Encarnado, deve ser contemplado para depois ser ensinado “Os iusti meditabitur Sapientiam et língua eius loquetur iudicium”.
Santo Tomás de Aquino viveu no século XIII e, tendo renunciado às dignidades a ele legadas por sua nobreza sanguínea, fez-se frade Dominicano. Por sua inteligência brilhante foi-lhe comunicada a missão de ensinar em diversas universidades. Contudo, o “Boi mudo”, como era chamado”, fez de seus estudos e de sua vida espiritual uma única via que conduz a um único fim, à contemplação da Verdade encarnada, Jesus. Desta forma, tudo quanto lhe pareceu apto para consecução de seu objetivo tomou para si, não se preocupando de onde vinha, mas o que era “non a quo, sed quod” consciente que toda verdade procede do Espirito Santo. Assim, fez copioso uso em seus ensinamentos teológicos de conhecimentos filosóficos, sobretudo das obras de Aristóteles. Herdeiro, ainda, do patrimônio dos Padres da Igreja, seu progresso teológico não pode ser entendido senão em íntima união com os ensinamentos destes ilustres teólogos dentre os quais brilha Santo Agostinho cujos ensinamentos são abundantes nos escritos de Santo Tomás e sobretudo na sua obra mestra, a Suma Teológica.
Com as Vésperas Solenes em nosso Seminário encerramos o culto público do Glorioso Santo Tomás de Aquino neste dia especial.
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