As festas litúrgicas são sempre muito bem ornadas, a começar pelo prelado que faz a entrada pontifical com sua capa magna, seguido pelo pároco da Igreja Principal, pelo reitor do seminário, pelo prefeito de disciplina, pelo diácono Domingos Sávio, que envolto neste ar de solenidade anseia ainda mais pela Ordenação que se aproxima, e por todos nós seminaristas.
Durante a Santa Missa Pontifical Solene fica mais clara a grandeza do dia quando, sob os olhares fixos de todos os fiéis ali presentes desenrolam-se as belíssimas cerimônias ao canto da “Missa Brevis” de Mozart pelo coral Maria Imaculada. Cada clérigo contribui um pouquinho pelo cumprimento de suas funções, o senhor Bispo conduzindo ladeado pelos diáconos do trono e auxiliado pelo diácono e subdiácono da Missa, e com eles e destacando-se temos nosso querido monsenhor Eduardo de presbítero assistente.
No sermão Dom Fernando nos esclarece sobre a expressão da realeza de Cristo no governar, no legislar e no julgar; lembra-nos também de como não foi reconhecido como rei e que seu reinado foi confundido, como vemos muito hoje, com algo apenas temporal. Fala de Nossa Senhora como Rainha do Santíssimo Rosário e nos incita a pedirmos a graça de sermos súditos honrados, pois a realeza de Nosso Senhor tem um aspecto social, mas é sobretudo individual.
Trouxe mais alegria ao dia presenciarmos tantos se alistando no exército do Rei ao receberem o sacramento da Crisma. E após presenciarmos e unirmo-nos ao sacrifício de Cristo na cruz, àqueles que pediram a graça de ser súditos honrados, recebem a maior honra de todas, Jesus Cristo na Santíssima Eucaristia.
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