Jesus Cristo, o Rei da Glória: essa era, na Antiguidade cristã, uma das expressões mais conhecidas. Mosaicos, em fundo dourado, representando esta ideia, enfeitavam as ábsides das basílicas, e o povo gostava de dirigir-se ao “Cristo-Rei” em suas orações e cânticos. No decorrer dos séculos, como na pintura, empalideceu esta imagem também nos corações. Outras ideias e imagens ocuparam-lhe o lugar. Para entronizar novamente o Cristo, é que o Santo Padre Pio XI ordenou a celebração desta solenidade. Reavivando o conhecimento, com certeza será mais vivo e eficaz o Reino de Jesus nas inteligências, nas vontades e nos corações dos homens, assim como na família e na sociedade.
Fixada no último Domingo de Outubro, no fim do ciclo litúrgico, a festa de Cristo Rei apresenta-se como a coroa de todos os mistérios de Cristo e como antecipação no tempo, da realeza eterna por ele exercida sobre todos os eleitos na glória do Céu. A grande realidade do cristianismo é Cristo ressuscitado, reinando com todo o esplendor da sua vitória, no meio dos eleitos que são a sua conquista.
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