A minha maior experiência com Maria foi assim:
Tinha 12 anos. Estávamos em casa. Fazia seis meses que a mãe faleceu de repente. Meu pai (que já tinha problema cardíaco) sentou numa poltrona depois do almoço para descansar um pouco antes de voltar ao trabalho. Como ele estava demorando, eu lhe perguntei se não era a hora de voltar ao serviço. Ele mandou chamar a Ana, nossa funcionária.
Logo chegaram o médico e o padre. Depois de ver o padre entrando na sala para atender o meu pai, eu perguntei para a Ana: «Será que meu pai também vai morrer?» Com uma voz bem tranquila e cheia de fé, a Ana olhou para mim e disse: «Nossa Senhora não vai deixar você perder a mãe e o pai dentro de seis meses». De fato, meu pai se recuperou, passou por outros momentos difíceis, mas viveu mais seis anos. Quando ele veio a falecer eu já estava no segundo ano no seminário e com quase 19 anos de idade.
Naquela ocasião senti muito a intercessão de Nossa Senhora e o seu interesse na gente.
Dom Derek Byrne Bispo da diocese de Primavera do Leste – Paranatinga
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