Semana Maior do Ano Litúrgico.
Há duas semanas de importância singular na história do mundo: a semana da criação – recordada na cerimônia do Santo Sábado – e a semana da Redenção, esta segunda mais admirável do que a primeira: “mirabíliter condidísti et marabílius reformásti. (Liturgia da Missa – bênção da água).
Na Semana Santa, em que celebramos o mistério da Redenção, somos convidados pela Igreja a cantarmos “Hosana ao Filho de Davi, bendito o vem em nome do Senhor”. (Mt. 21, 9), no Domingo de Ramos.
A participamos da Via-Sacra, das meditações, das procissões do Encontro e do Senhor Morto.
A fazermos uma boa confissão dos nossos pecados, “porquanto Cristo, nossa Páscoa, foi imolado. Celebremos, pois, a festa, não com o fermento velho, nem com o fermento da malícia e da corrupção, mas com os pães não fermentados da pureza e da verdade. ” (1 Cor. 5, 7-8).
Sobretudo, a tomarmos parte no Tríduo Sacro: Na Quinta-feira, além de admirarmos a beleza da Missa Crismal, quando o Bispo consagra os Santos Óleos, acompanharemos Jesus na Última Ceia, vendo-o lavar os pés dos Apóstolos, dar-nos o Mandamento novo da Caridade e instituir a Santíssima Eucaristia e o Sacerdócio.
Na Sexta-feira Santa, a Igreja nos conduz ao Calvário, ao drama da Paixão e Morte de Jesus.
No Sábado Santo, após consolarmos a Mãe das Dores, rejubilar-nos-emos com o Aleluia da Vigília Pascal e celebraremos a gloriosa Ressurreição de Jesus na Páscoa.
Nesta Semana Maior, acompanharemos aquele que “nos amou e se entregou a si mesmo por nós” (Gal. 2, 20), o “Cordeiro de Deus“ que “nos lavou de nossos pecados no seu sangue” (Apoc. l, 5).
Assim, bem participada, a Semana Santa será uma fonte de graças e o princípio de uma nova vida para que todos, “mortos para o pecado, porém vivos para Deus” (Rom, 6, 11), “não vivam mais para si mesmos, mas para aquele que morreu por eles” (Ef. 5, 26—27).
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